Perorar, pairar, refletir, divulgar, partilhar, fermentar, salgar, defumar, consumir-se num problema. E nunca o resolver.
Há pessoas que vivem disto. Se estiverem num eterno problema, terão, muito provavelmente, eterna atenção. Nas relações pessoais isto é problemático, nas empresas é dramático.
Se um elemento tem estas características, há uma forte possibilidade de estas se estenderem a um departamento inteiro. O fenómeno da maçã podre…
Interessa perceber porque é que isto acontece, quais as causas, para se conseguir mitigar os efeitos. Porque este efeitos podem ser nefastos.
É verdade que há pessoas mais viradas para o problema. Outras mais viradas para a solução. A minha visão é que o problema existe para ser resolvido. E que lhe devemos dedicar apenas o tempo suficiente para o identificar. Uma vez identificado, avança-se para a solução. E é na solução que o tempo deve ser investido. Tudo o resto é mera perda de tempo e de recursos.
Uma boa equipa de Comunicação Interna é sagrada nestas ocasiões. Identificar colaboradores problemáticos e estancar o fluxo que daí advém, é fundamental para limpar a areia da engrenagem. Uma vez instalada, é mais difícil, mas sempre possível de resolver.
Motivação, procedimentos, boa disposição e sobretudo o envolvimentos dos colaboradores. É essencial que as pessoas sintam que são parte da empresa, que são parte do caminho para os objetivos. Que o seu trabalho contribui para um bem maior. E que sem a sua contribuição, não seria a mesma coisa.
Este artigo foi escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico e sem recurso a LLM.